segunda-feira, 29 de junho de 2009

Elton John no Pavilhão Atlântico


«Don`t Let The Sun Go Down On Me». O título da música de Elton John diz o que o cantor pensa da transferência do jogador português do Manchester United para o Real Madrid. Elton John dedicou-lhe o tema no concerto deste domingo, no Pavilhão Atlântico, em Lisboa.
«Para o Ronaldo, a transferência mais cara de sempre», disse Elton John à audiência, desconhecendo-se, contudo, se o craque seria uma das cerca de 13 mil pessoas que assistiram ao concerto do músico britânico.

Elton John teve uma calorosa enchente no Pavilhão Atlântico. Quem não o viu há 9 anos no Casino do Estoril, quando cancelou o concerto 15 minutos antes do início por causa de uma cena de ciúmes com o namorado, terminou esta noite de braços no ar a dançar e cantar. Os êxitos musicais da carreira do cantor percorreram a set list de alto a baixo. «Rocket Man» é a digressão que assinala os 40 anos em palco. Uma efeméride bem mais forte do que a crise financeira, pois o recinto encheu-se com 13 mil bilhetes vendidos, apesar do preço dos ingressos ir até aos 125 euros.

O «rocket» público há muito que esperava pela oportunidade de ver Elton John em palco, ele que se estreou em solo português no Festival Vilar de Mouros, em 1971, e passou por cá uma segunda vez no Estádio de Alvalade, em Lisboa, a 16 de Julho de 1992, cerca de dois meses antes de também Michael Jackson subir ao mesmo palco nacional.

O «rocket» público esperou demasiado tempo para o ver actuar. Tanto que envelheceu. Agora são famílias com filhos crescidos, casais nos «entas» e grupos de colegas de escritório - sobretudo elas. Também são alguma/muita juventude perdida no tempo, gente nascida quando a bela «Nikita» dominava as tabelas de discos mais vendidos - um tema do álbum «Ice on Fire» sobre a Guerra Fria e que ficou de fora deste concerto.

O regresso de Elton John foi memorável e até teve autógrafos no fim. Pontualidade britânica, meia hora depois do concerto começar ainda entrava público. Quem perdeu essa meia hora ficou sem «Funeral for a Friend/Love Lies Bleeding», o arranque dedicado a Jackson. E desde logo, sem «Saturday Night`s Alright», a primeira música a ser recebida de pé pela audiência. Seguiu-se «Burn down the mission», que pôs toda a gente em sintonia e de telemóveis em riste. Este foi o primeiro ponto alto do concerto de Elton John no Atlântico. Com «Daniel» o público fez de coro, cantando em uníssono apesar deste ser um tema do já longínquo álbum de 1973 - «Don`t Shoot Me I`m Only The Piano Player», trabalho feito em parceira com o letrista Bernie Taupin e de onde emerge outro grande êxito da carreira de Elton, «Crocodile Rock», que não ficou de fora do alinhamento.

Editado em 2001, «Songs From The West Coast» (álbum quatro estrelas na «Rolling Stone») teve honras a anúncio ao microfone por parte de Elton John, que escolheu o tema «I Want Love» para interpretar. O público mais apaixonado não podia ter correspondido melhor ao tema, com muitos beijinhos a estalarem nas bancadas. Depois foi a euforia que se esperava com «Rocket Man» e o refrão repetido de que «I Think It`s Going to Be a Long Long Time». Já com «Sorry Seems To Be The Hardest Word» foi a emoção e as cadeiras começavam a ficar livres, com muita gente de pé a dançar.

«Sacrifice» terá tido das recepções mais calorosas por parte da audiência, este que foi um dos hits de 1989. Outra música que brilhou na plateia foi «Candle In the Wind» escrita para Marilyn Monroe e depois adaptada a «The English Rose» para homenagear a amiga princesa Diana.

«Are You Ready For Love», «Midnight Creeper», «Susie», «I`m Still Standing» e «Your Song» - esta última a encerrar o encore, - foram alguns dos temas entoados por Elton John.

"Quem Mexeu No Meu Queijo?"



Quem Mexeu no Meu Queijo? é um livro motivacional escrito pelo Dr. Spencer Johnson. O livro apresenta uma parábola envolvendo quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw.

É uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. Durante a leitura, o leitor pode observar que atitude cada personagem toma diante das adversidades da vida.

Na parábola proposta pela obra, os quatro personagens estão em busca de um mesmo objetivo: um posto repleto de queijo. Ao encontrá-lo, todos ficam felizes e imaginam o que farão com tanto queijo.
No entanto, os personagens esquecem de que, à medida em que fazem uso do queijo, este vai acabando. Ao perceberem que o queijo terminou, cada um toma uma atitude diferente - da mesma maneira que cada um de nós, que também assumimos posturas diferentes diante de uma dificuldade.

O livro passa, então,a mostrar o que cada personagem está disposto a fazer (ou a não fazer!) para obter mais queijo.

O significado: O queijo simboliza, na verdade, aquilo que cada um de nós almeja possuir, seja na vida pessoal ou no trabalho: saúde, prosperidade, conforto, etc. No entanto, a busca pelo que se quer nem sempre é fácil. Às vezes, nos deparamos com situações ótimas, que nos proporcionam alegria e satisfação pessoal; em outras, nos vemos em "becos sem saída".

A parábola mostra, então, que a vida não é necessariamente um caminho livre de empecilhos mas, sim, uma caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada ser humano lida com tais adversidades.



Tenho este livro encostada numa prateleira da minha sala para ser devolvido ao dono... já lá vão uns anitos: )
Este foi dos livros que mais impacto teve para mim, emprestado por um grande, grande amigo. A mim demonstrou-me como realmente todos somos iguais. O que muda é a capacidade de cada um em enfrentar uma mudança ou uma adversidade. Considero uma leitura importante a qualquer pessoa, pois no minimo é curioso a forma como todos nós nos sentimos intimidados perante qualquer mudança.
Sugiro que o leiam; )

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Reverência ao destino


"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso.
E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende.
E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.
Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida.
Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só.
Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar, e aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las.
Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma, sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.
Difícil é ocupar o coração de alguém, saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata."


(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 13 de junho de 2009

Sorrir


"Se tua felicidade dependesse do meu sorriso, serei capaz de sorrir na minha maior tristeza para te ver feliz!"

(dedicado à minha filha)




Para mim sorrir é um modo de contrariar os momentos em que a tristeza me invade o coração.
Por isso hoje deixo um dos meus maiores sorrisos!




"Se a vida te der 1000 motivos para chorar, mostra-lhe que tens 1001 motivos para sorrir!!!"

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Amizade


A amizade é para mim é um dos pilares da minha vida!
Este post é dedicado a cada um dos meus amigos. E digo cada um, porque cada um deles ocupa um lugar próprio, especifico e especial na minha vida. Uns acompanham-me desde a minha infância, outros desde a minha adolescência. Outros surgiram numa idade mais adulta...Mas todos fizeram e fazem parte da minha formação e do que sou hoje.
Eu perderia um tesouro por cada um que saisse da minha vida...
Como eu costumo dizer: a vida tem coisas fantásticas, não tem?!


Um Amigo

"Um amigo é fruto de uma escolha.

É uma opção de amor

É a descoberta da alma irmã.

É a consciência clara e permanente de algo sublime
que não está na natureza das coisas perecíveis.

É um tesouro sem preço, um gostar sem distância,
de alguém presente em nosso caminho,
nas horas de dúvida, de alegria, demais para ser perdido,

importante para ser esquecido"

(Antoine Saint Exuperry)

Thought (Fernando Pessoa)

Hoje deixo-vos uma pequena frase...mas com muito que se lhe diga! : )

"A única maneira de teres sensações novas é construíres-te uma alma nova."

(Fernando Pessoa)



"Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo."

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Caminhos


"Percorri caminhos , tantos que nem sei...às vezes eles surgem em minha mente, na velha sensação de dejá vu, uma fugaz lembrança do que fui ou do que sou, por onde andei, não sei...Talvez sejam sonhos...Talvez sejam reais. Só sei que às vezes penso que nada sei."
(lucijordan)

domingo, 7 de junho de 2009

Jogo de sentimentos. Amor & Loucura

"Contam que uma vez se reuniram todos os sentimentos e qualidades dos homens em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE sem poder conter-se perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou pôr convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessavam por nada. Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não esconder-se.
- Para que, se no final todos me encontram?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela).
A COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro...
- começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não consegue esconder-se, pois cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos. Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA. Se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ. Se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele. A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris). E a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde escondeu-se, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou uma roseira e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores. A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra.
Depois, escutou-se a FÉ discutindo com Deus, no céu, sobre zoologia. Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. Em um descuido, a LOUCURA encontrou a INVEJA e claro, pôde deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo: ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado esconder-se. E assim foi encontrando a todos. O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, que já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, embaixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se pôr vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando, no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito. Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para desculpar-se. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia..."

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Fado

Hoje sinto-me um pouco melancólica.
Talvez seja do tempo. O céu está cinzento e não pára de choviscar. Está fresco e tive que encostar as minhas sandálias e calçar botas... E como eu gosto de andar de sapatos abertos. Sentir o calor nos pés:)
Por isso hoje deixo três dos meus fados preferidos. Decididamente o fado é a nossa música, a nossa cultura. Triste, mas profundo.
Existem momentos para tudo, até para ouvir determinados tipos de musica. Hoje a minha musica é o fado!
A fado de Mariza é sem sombra de duvida excepcional. A interpretação fantástica.
Música com alma.



Fado de Amália interpretado por Mariza. Lindo!



Arrepiante a forma sentida como este tema é interpretado. Um tema tambem original de Amália Rodrigues.

Liberdade



Liberdade

Ser livre é querer ir e ter um rumo
e ir sem medo,
mesmo que sejam vãos os passos.
É pensar e logo
transformar o fumo
do pensamento em braços.
É não ter pão nem vinho,
só ver portas fechadas e pessoas hostis
e arrancar teimosamente do caminho
sonhos de sol
com fúrias de raiz.
É estar atado, amordaçado, em sangue, exausto
e, mesmo assim,
só de pensar gritar
gritar
e só de pensar ir
ir e chegar ao fim.


De Armindo Rodrigues (1904 - 1993)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

As mulheres de trinta

"As mulheres de 30"

O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:
'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

... O que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

... Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

... A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima... Quando resolve, vai pra valer... Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco...

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

(por Mário Prata)


Identifico-me com este texto, provavelmente como tantas outras mulheres que estão na casa dos trinta... Tem sido sem dúvida a minha melhor fase. Que idade fantástica!!
A independência, a liberdade adquirida através do auto-conhecimento, das batalhas vencidas e das desilusões ultrapassadas. Posso dizer que sou uma mulher realizada, de bem com a vida e com uma filha espectacular. Com um amor conquistado:)
E o ritmo.... a cor que a vida ganha, a sedução, a vontade de dançar, dançar, dançar muito. E rir bem alto!
E por falar em ritmo e alegria...vamos,carregua no play, aumenta o volume, descalça os sapatos e dança :)








Thomas Crown, lembram-se? ;)

Thomas Crown, milionário enfadado pela sua vida sistémica e rotineira, não só arquitecta um plano (infalível) de assalto a um banco, como ainda controla à distância um bando de rufias (que nunca o viram) para executar o trabalho. Vicky Anderson, investigadora de seguros, suspeita de Crown, apesar de não conseguir encontrar qualquer prova que o implique ao crime cometido. A caça abre, a caçadora avança para a sua presa e eis que algo vai contra os planos de ambos: acabam inevitavelmente apaixonados! Até ao final do filme ficamos na dúvida qual dos dois vai prevalecer: o amor ou o sentido do dever.

Tudo em Thomas Crown Affair é um jogo, desde a maneira em como as personagens interagem entre si, até à forma em como o realizador engana o espectador. Ao tom simpático e ligeiro que acompanha todo o filme sucede um gosto amargo da reviravolta final.

A título de resumo, o que realmente se vê é a interacção entre as duas personagens, a química sexual presente durante todo o filme, num ambiente repleto de estilo e ostentação.



Fantástico, um dos meus filmes preferidos pelo enredo, envolvencia, sedução.



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Choose to Love

"É com a música que faço minhas declarações de amor ... é com a musica que expresso meus sentimentos..."
(Gustavo André)

"A vida é como a música. Deve ser composta de ouvido, com sensibilidade e intuição, nunca por normas rígidas."
(Samuel Butler)





A new star is born!

Depois do projecto Atomic Bees, Rita Redshoes revela-nos o renascimento do seu imaginário. A sua música desperta um mundo de sonhos onde a realidade da sua voz nos embala e nos transporta através dum caminho mais maduro, sólido e surpreendente. "Dream on Girl" é a sua primeira afirmação: um novo talento apresentado pela colectânea “Novos Talentos – FNAC 2007”, uma música que rapidamente se tornou no single deste disco, com destaque em algumas rádios nacionais e referência com uma das canções do ano.

Tudo começa em 1996 com a participação como baterista no grupo de Teatro ITA VERO. Em 1997, um grupo de amigos junta-se e, com Rita Redshoes como vocalista, formam os Atomic Bees, gravando, em 2000, o disco: “Love.noises.and.kisses”, que apresentam um pouco por todo o país. Foi uma das finalistas do concurso Jovens Criadores em 1999, com o projecto Rebel Red Dog, onde tocava baixo. Nesse mesmo ano começa a desenvolver o seu talento para tocar piano, no seu projecto a solo: Photographs. Desde 2003 que integra a banda de David Fonseca, tendo mais recentemente partilhado o tema “Hold Still” incluído em “Our Hearts Will Beat As One”.

“Dream On Girl” marca o arranque de uma carreira... A new star is born!
(copiado de http://rita_redshoes.blogs.sapo.pt/)








"Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música."
(Aldous Huxley)

terça-feira, 2 de junho de 2009

Radio Macau

Hoje estou inspirada! Volta e meia dá-me para isto....:)



Entre as memórias e o sonho
Rádio Macau
Composição: Xana

Vivo entre as memórias e o sonho
Num mundo paralelo à realidade
Onde tudo é tão fantástico e medonho
Bom demais até p'ra ser verdade

Um mundo onde o tempo é tão veloz
Que me leva numa dança sem sentido
Num rodopio de cores extraordinárias

Um mundo todo ele ao meu tamanho
Onde tudo se transforma, o que nomeio
E o medo que não digo mas que tenho
Com o medo se desfaz e parte ao meio

Um mundo onde o tempo é tão veloz
Que me leva numa dança sem sentido
Num rodopio de cores extraordinárias

Um mundo onde o tempo é tão veloz
Que me leva numa dança sem sentido
Num rodopio de cores extraordinárias

Extraordinárias.. extraordinárias..
extraordinárias



Humm... esta é fantástica! Mas eu sou fã de musica portuguesa!



Manual de Sobrevivência
Rádio Macau
Composição: Indisponível

Também eu já
Senti não haver
Lugar ou espaço
Esperança para ter...

Também eu sei
Da raiva a nascer
Por tantos gritos
Ter que conter...

Mas sei também que fora de nós
Não há salvação
Resta-nos então
Dar asas ao que se inventa

Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti, por hoje e por enquanto
Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti...

Também eu já
Estive sozinha
Entre tanto fel
Erva daninha

Mas vi também que fora de nós
Não há salvação
Resta-nos então
Dar asas ao que se inventa

Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti, por hoje e por enquanto
Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti...

Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti, por hoje e por enquanto
Finge, esquece, engana o desencanto
Brinda, por ti...

Pedras no caminho...


Pedras no caminho...
O distraído nela tropeçou.
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David matou Golias,
e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela
escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!

Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.



Crescimento, caminho... Quantas vezes não escolhemos caminhos errados pensando que são os certos. E que estes próprios nos conduzirão ao nosso crescimento?! Mudar o nosso rumo. Há alturas que essa mudança é imperativa. Mas ter o discernimento de distinguir o certo e o errado? Ou o momento em que realmente a nossa vida toma um rumo em que se torna realmente necessária esaa mudança. Apenas a nossa intuição nos pode responder. Mas para responder é tambem imperativo qua a saibamos ouvir.
Qual o sinal de que a voz é correcta? Quando não resta qualquer duvida do caminho a tomar....


O PODER DE NOSSAS ESCOLHAS



Coisas ruins não são o pior que pode nos acontecer. O que de pior pode nos acontecer é NADA.

Uma vida fácil nada nos ensina. No fim, é o que aprendemos o que importa: o que aprendemos e como nos desenvolvemos.

Traçamos nossas vidas pelo poder de nossas escolhas. Quando nossas escolhas são feitas passivamente, quando não somos nós mesmos que traçamos nossas vidas, nos sentimos frustrados.

Uma pequena mudança hoje pode acarretar-nos um amanhã profundamente diferente. São grandes as recompensas para aqueles que têm a coragem de mudar, mas essas recompensas acham-se ocultas pelo tempo.

Geramos nossos próprios meios. Obtemos exactamente aquilo pelo que lutamos. Somos responsáveis pela vida que nós próprios criamos. Quem terá a culpa, a quem cabe o louvor, senão a nós mesmos? Quem pode mudar nossas vidas, a qualquer tempo, senão nós mesmos?


(Richard Bach)
Um dos meus autores favoritos :)